A falta de padronização de sistemas informatizados em todas as esferas de Governo, gera retrabalho e desperdício de dinheiro público. Veja porque:
O contador de uma Prefeitura Municipal é obrigado alimentar a mesma informação em vários sistemas de forma precária e manual. Ex: Relatórios da LRF são publicados em jornais, sítios eletrônicos e são lançados manualmente em alguns Tribunais de Contas como é o caso do Espírito Santo. E agora temos a obrigatoriedade de lançar também no SICONFI, o mesmo permite importar arquivos XBLR, no entanto, muitas empresas que fornecem o software de contabilidade ainda não liberaram a funcionalidade. Só neste exemplo temos 4 lugares diferentes com a mesma informação.
É um absurdo um sistema federal como o SIOPS não vir atualizado com o novo ementário de receita criado pela STN, em plena era digital, nem os sistemas federais se entendem, sobrando para o pobre coitado do contador trabalhar com informações redundantes em sistemas precários.
Entendemos que a padronização e o uso de um plano de contas único é o caminho. Integração de dados e de sistemas visando uma única plataforma de consulta consolidada do País. Essa é a ideia do SICONFI, mas pelo que parece estamos apenas no sonho.
O desperdício é o tempo dedicado para preenchimento em várias plataformas e sistemas. Que muitas ficam com informações divergentes entre si.